Aprender é para toda a vida!

10-12-2021

Aprender é uma atividade de toda a vida e é, sem dúvida, uma das melhores opções após uma transição.

Com a velocidade alucinante a que tudo hoje muda, é reconhecido por muitos que só uma pequena parte do que aprendemos há 5 anos continua a ser relevante e que temos que estudar novas coisas adaptadas ao dia de hoje se queremos continuar a ser relevantes. Pode ser nas áreas que dominamos ou pode ser em áreas totalmente novas que consideramos hoje serem mais relevantes ou que se adequam mais ao nosso momento da vida.

Quero partilhar uma experiência de transição dum ex-colega meu da América Latina, que saiu da empresa há 3 meses, e que se agarrou com toda a força a essa vontade de aprender. 

Partilho o texto que ele escreveu no LinkedIn em Espanhol traduzido para Português.

Após 3 meses, conclui o curso de Plataformas Digitais do MIT, baseado num excelente livro que recomendo, Platform Revolution Book, de Geoffrey G. Parker.A principal aprendizagem foi uma injeção de curiosidade que, estou certo, me acompanhará por muitos anos e me desafia a continuar investigando.Algumas pessoas perguntam-me porque continuo estudando, que deveria estar "desfrutando" e eu respondo-lhes que o faço porque me divirto, porque aprender acalma a minha ansiedade, porque quero estar preparado para continuar conversando e compreendendo as novas gerações e fascina-me saber que hoje sei mais do que ontem, mas me motiva mais saber que amanhã saberei mais do que hoje ( ... ainda que soe muito filosófico).Gostaria partilhar 3 pontos de vista pessoais sobre o futuro dos negócios, a partir do que recentemente aprendi:1) A Concorrência será entre ecosistemas formados por Produtores, Clientes e o Integrador de ambos, que é a base da plataforma digital. Portanto, mais do que discutir sobre construir ou não uma plataforma digital, há que assegurar-se que faz parte do ecossistema ganhador e contribuir para o mesmo.2) os negócios já não começam da forma tradicional que aprendemos na universidade, baseado na cadeia de valor da produção, onde o desafio era obter um produto competitivo, vendável e bem feito. Hoje, começamos pelo cliente - claro que sem descurar a nossa capacidade de gerar um produto ou serviço razoavelmente bom. Foquem-se em ter milhares ou milhões de clientes. A base de clientes dá-nos um poder de liderança e negociação impressionante. 3) Os perfeccionistas podem descansar algum tempo até que o mercado os extinga. Hoje, a missão é sermos "totalmente ágeis" e rápidos para lançar, capturar, mudar e para deixar de fazer ... sem arrependimentos e com veemência.

Dica adicional -> este não é um desafio de tecnologia. Boa sorte caros amigos... Divirtam-se e, se não souberem como, liguem-me ...