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REFLEXÕES

Minha criança interior vou chamar-te de Linda.
Não sei de onde vieste nem se te obrigaram a vir, ou quiseste vir...
Sei que foste heroína por teres aceitado vir.
Aceitaste uma família simples, impreparada, inexperiente, mas com boa vontade, e bons sentimentos.
Penso que não foste rejeitada, apenas mal-amada, fruto das dificuldades dos teus pais,...

Nasci num caldeirão cheio de emoções: as dos meus pais, dos meus avós, dos meus tios, primos e vizinhos que viviam todos na mesma quinta quando cheguei ao mundo.

A tristeza é uma emoção / Inerente à própria Vida / E num ou outro momento / Por todos ela é sentida! Não devemos fugir dela / Antes senti-la, vivê-la / Na devida proporção / Porque se for recalcada / Ou no tempo prolongada / Pode dar em depressão! ....

Desde criança, sempre fui apaixonado por livros. A sensação de folhear as páginas, mergulhar em aventuras e conhecer novos personagens sempre me encantou.

A geração de 50, O pião, Os bilas e os "abafadores", As caricas, Os bonecos da bola, As cadernetas de cromos, o Cavaleiro Andante, as Selecções do Reader's Digest, a Lassie e o Rin-Tin-Tin

Quando era jovem fascinava-me os colecionadores, que magia era aquela que os impulsionava a adquirir, guardar objetos de uma só qualidade, de um só tipo e olhava os selos de muitas proveniências, as pagelas católicas de todos os santinhos, mais tarde os presépios de todo o mundo elaborados ou artesanais, ah, os Santo António de todas as cores e...

Como é que eu, que ando há anos na senda do destralhanço, vou agora falar de colecionismo? Porque colecionar e acumular são duas coisas bem diferentes.

Umas algas, algo duras, transformam um deserto branco em deserto negro e perpetuam, a memória de um antigo mar, a ocidente do Nilo.

E já passaram três anos??? Confesso que mesmo na minha imaginação, quando começámos o projeto Transições, nunca pensei que pudéssemos chegar onde chegámos.

Viver até quando? Ora, até ao fim! E o que é o fim? É quando o Eros nos abandona. Quando a dinâmica da vida se esfuma. Quando passam por nós e não nos veem. Quando já não interessamos a ninguém, a não ser ao Menino Jesus.

A celebração do Natal está cada vez mais centrada no Pai Natal, nas decorações natalícias que agradam aos olhos, nas múltiplas prendas e gastos supérfluos, que nos escoam o subsídio e beliscam as poupanças. O que devia ser a celebração do nascimento de Jesus, do convívio e partilha entre familiares e um hino ao amor e à união entre os...