Viver
Viver
Acordar, e viver cada dia como uma dádiva, como um renascer, tem sido o motor da minha vida. Não há nada como o sentir dos primeiros momentos depois do sono, mesmo quando a noite não foi a mais repousante. Não dormir na escuridão, e acordar com a luz que vai gradualmente preenchendo o espaço e o tempo sempre me transmitiu serenidade e plenitude: a alegria de viver. A mesma ligação com o Universo que suponho que todos os seres vivos sintam, com e sem racionalidade.
E é então que, como ser consciente, parto para o meu caminho. Um trilho irregular, sem fim à vista. Não é a mortalidade uma esperança de vida?
Confesso que sou leitora assídua das crónicas de José Tolentino de Mendonça que se publicam no Expresso. Recentemente mergulhei na alegria de ler um artigo, que me levou à reflexão, e senti que gostaria de partilhar com os meus companheiros da Transições e com quem visite o nosso site. Não há como encontrar quem se expresse tão bem, com tanta sensibilidade, simplicidade e saber.
Sugiro a leitura do artigo de José Tolentino Mendonça - A aprendizagem da Alegria (rubrica "Que coisa são as nuvens"),na revista do Expresso, de 4/6/2021.
Alexandra Carvalho