As 4 fases da reforma

As 4 fases da reforma por Dr. Riley Moynes (TEDx Surryey) – The 4 phases of retirement
Este podcast foi-nos enviado por um membro fundador da Transições, o Vitor Gonçalves. Infelizmente não conseguimos encontrar legendas em português por isso este resumo.
É muito interessante ouvir o Dr. Riley Moynes porque ele fala de tudo com muito sentido de humor e utiliza exemplos reais da sua própria experiência. Muitos deles parecem-se muito com o que é feito na Transições e ele, tal como os membros da Transições, sobretudo todos os que estão envolvidos e participam nas diferentes atividades, sentem a magia de desfrutar desta nova etapa da vida.
GRATIDÃO é uma das palavras chave.
Se conseguirem ouvir o podcast, tanto melhor, se não espero que possam aproveitar um pouco destas "dicas". Aqui vai o link: https://youtu.be/DMHMOQ_054U?si=BtMArBANv8qMuo-i
Teresa Marques
As 4 fases da reforma por Dr. Riley Moynes (TEDx Surryey)
Esta curta palestra TEDx aborda o tema da reforma, e não é muito vulgar pois, como sabemos, é menos frequente ver este tema abordado por um homem. É uma perspectiva masculina, apesar de, e como será natural, haver muitos pontos em comum com o que também sentem as mulheres.
O orador começa por dizer que é habitual serem abordados os aspectos financeiros da reforma, mas chama a atenção para o pouco que se fala dos aspectos psicológicos e emocionais, sobretudo nos dias de hoje em que é expectável que possamos viver um terço das nossas vidas na "situação" de reformados. Sabemos que a reforma levanta novas situações a nível social, emocional e psicológico e, claro, também do ponto de vista físico, podem surgir alturas bem mais desafiantes.
"How do you squeeze all the juice out of retirement" – como "tirar todo o sumo" da reforma – foi o ponto de partida da análise do Dr. Riley.
Ele estabeleceu 4 fases na reforma e revela desde logo que, na sua opinião, é na quarta fase que se "tira todo o sumo da reforma", a fase mais gratificante.
Fase um – Férias
Finalmente podemos fazer o que queremos, sem preocupação de horários, sem rotinas, apenas relaxando e fazendo o que mais nos apetece.
Esta fase, na maior parte dos casos, dura um ano; depois começamos a sentir a falta da rotina e surje a pergunta, "mas a reforma é isto?" Quando as perguntas começam, em principio, estaremos a entrar na fase dois.
Fase dois – Sentir a perda e sentir-se perdido
É a fase em que sentimos que perdemos 5 aspectos importantes da nossa vida: perdemos a rotina e também aquilo a que chamávamos identidade; perdemos muitos dos relacionamentos que tinhamos quando trabalhavamos, sentimos falta de propósito e alguns sentem também perda de "poder". Nesta fase, que é apenas uma fase, podemos sentir, medo, ansiedade e por vezes depressão. Até que um dia acordamos e dizemos "eu não quero passar o resto da minha vida, possivelmente 30 anos, a sentir-me assim!". E é aí que se entra na fase 3.
Parece que temos de passar por aqui para entrar depois nas fases seguintes, e positivas, da reforma.
Fase Três – Tentativa e erro
Nesta fase perguntamo-nos "O que posso fazer para que a minha vida tenha sentido de novo?", "como posso contribuir?". Muitas vezes a resposta é fazer aquilo que sabemos fazer bem. Mas também podemos procurar coisas novas, e aí, por vezes falhamos e ficamos frustados, mas a maior parte das vezes descobrimos capacidades internas, completamente novas, que nos dão muito gosto, e uma nova perspectiva de nós mesmos. Ou seja é a fase da tentativa e erro. Esta fase é uma importante para avançar para as coisas que realmente nos vão satisfazer.
Fase Quatro – Reinvente-se
Nem todos conseguem chegar à fase quatro. Mas esforce-se que vale a pena! Esta
é a fase em que encontramos as pessoas mais felizes com esta nova etapa das
suas vidas. Esta é a fase em que podemos "espremer todo o sumo" da nossa
reforma. Esta é a fase em que fazemos e praticamos atividades que dão sentido à
nossa vida. E de acordo com o testemunho do autor, muitas destas atividades
envolvem serviço para com outros – voluntariado. Esta é fase em que sentimos
GRATIDÃO por termos a possibilidade de fazer o que gostamos e simultaneamente
fazer outros felizes.
Esta é a fase em que nos reinventamos!